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A Contra-Revolução na Perspectiva de
Fátima - Parte 1


Prof. Plinio Corrêa de Oliveira

Quando a instituição da família está doente e falhando, toda a sociedade também está necessariamente doente e vacilante. E quando toda a sociedade está doente, é inútil tentar fazer uma reforma social naquele organismo doente - seja ela democrática ou de qualquer outro tipo.

Pode-se dizer que a qualidade do trabalho realizado por um homem reflete sua saúde ou doença e indica a doença de que sofre. Quando a sociedade, que é composta de homens, chega a tal ponto de doença moral que a família em grande medida é minada, então você pode fazer o que quiser para curar os males desta sociedade - reformas, leis, medidas legais, campanhas contra drogas e aborto, etc. - mas ela não será curada até que você cure os indivíduos de sua lepra moral. O que é necessário é um rejuvenescimento moral de cada órgão do corpo social. Sem isso não há solução para o problema como um todo.

A rock concert in Budapest

4ª Revolução: costumes tribais inclinados ao satanismo
A sociedade pós-moderna, imersa no neopaganismo, caminha implacavelmente para sua destruição final. Os precursores dessa destruição são suas modas, sua arquitetura, sua música, arte e discurso. São expressões da 4ª Revolução, (1) a Revolução anárquica hippie, que tende a dominar todos os campos da sociedade. Essa mentalidade e estilo de vida penetrou nas próprias fibras do Estado e está implantando a autogestão em todos os aspectos da sociedade.

Obviamente, uma faceta disso é a revolução ecológica, com sua adoração pela natureza e rejeição de tudo o que o mundo moderno representa. Com seu apelo para que todos voltem ao campo, despreza a civilização e a sociedade organizada. O que estamos falando aqui é o fim da sociedade estruturada e civilizada e um movimento em direção ao neotribalismo. Com a destruição da família como fundamento da sociedade civilizada, este é o futuro que nos espera.

O modo contrarrevolucionário de ser

É isso que a Revolução reserva para o mundo moderno. O que deveríamos ser e simbolizar é algo completamente diferente. A Contra-Revolução é a afirmação de um ideal, a vitória da Civilização Cristã. Esta afirmação é feita com entusiasmo, confiança e a certeza da vitória que Nossa Senhora prometeu em Fátima em 1917.

Crusaders fought the noblest battle of their day

A luta mais nobre hoje é manter o padrão das ideias contrarrevolucionárias
É um ideal expresso por um modo de ser, agir e pensar e um espírito que transmite a vontade de afirmar esse ideal aberta e inteiramente. É a vontade de enfrentar tudo o que se opõe aos valores perenes que esse ideal encarna.

Isso não significa necessariamente um confronto físico. A história nos mostra que o confronto físico não é necessariamente a forma mais heróica ou eficaz de confronto ou o melhor meio para atingir um objetivo.

A forma mais bela e nobre de batalha é o confronto de ideias. É o confronto em que se tem a coragem e a capacidade de se levantar e dizer, Credo. O réprobo responde, Non-Credo. Então eles entram em uma polêmica, cada lado lutando com palavras, ideias e conceitos, cada um tentando convencer seu oponente - mas acima de tudo persuadir seu público e o conjunto da opinião pública.

Se o partido da boa causa não consegue convencer o outro, tenta atrair para o seu lado o maior setor da opinião pública que puder. Este é o mais nobre embate de espírito e inteligência: o lado que defende a verdade faz uma afirmação que prevalece sobre o lado oposto e depois supera o erro. Em uma palavra, Nosso Senhor Jesus Cristo esmaga Seu inimigo.

Este é o mais nobre de todos os confrontos – é a luta da Contra-Revolução. É nossa missão aceitar esta luta e participar dela. É o ápice da luta Católica e é a obra a que somos chamados.

Uma luta por Nossa Senhora

Our Lady and the Child Jesus will conquer

É certo que Nossa Senhora vencerá
Acima de tudo, esta forma de agir e esta luta são para Nossa Senhora, que é a Rainha de toda a criação, a mais perfeita de todas as criaturas de Deus. Ela é a Mãe de Deus, a Mãe da Santa Igreja, e é sob sua bandeira que nos alistamos nesta luta por Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa luta ideológica é a luta dela – o esmagamento do erro, a aniquilação completa da serpente e suas mentiras. É ela quem esmaga a serpente sob seu calcanhar. Ela é o símbolo da vitória final.

Claro que qualquer pessoa razoável veria que, humanamente falando, esta luta é completamente desproporcional para aqueles que são chamados a servir Nossa Senhora nela. Depois de muito sofrimento, confrontos e demonstrações de coragem, chegará um momento que é dela. Por mais fracos que nos encontremos, por mais insuficientes que sejam nossos meios, por mais insignificante que seja nosso número - sabemos que chegará o momento em que ela entrará diretamente no palco dos eventos para realizar sua vitória, para inaugurar seu Reinado. Nossa confiança neste fato deve ser inabalável.

Nesta luta, podemos ter certeza de uma coisa – que as promessas de Fátima se cumprirão. São promessas de alegria e vitória para quem tem fé e confiança. Para quem esperou e sofreu, são promessas do triunfo final da Causa de Nossa Senhora, a Contra-Revolução.

Para aqueles que se fecham à sua voz, essas mesmas promessas são promessas de castigo e derrota. Mas o certo é que ela triunfará. As graças que recebemos agora são precursoras de seu Reinado. Devem dar-nos coragem e determinação para avançar no combate, aumentar nosso ardor por ele e aumentar nossa confiança na vitória final da Contra-Revolução, não importa quais obstáculos apareçam.

Continua
1. Em sua obra Revolução e Contra-Revolução, o Prof. Plinio descreve as quatro Revoluções: a Revolução Protestante, a Revolução Francesa, a Revolução Comunista e, por fim, a quarta, que é a Revolução Cultural dos anos 60 caracterizada por uma cultura hippie, uma organização autogerida e um estilo de vida tribal.
Postado em 24 de agosto de 2022

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