Inteligência Artificial e Transumanismo
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Transumanismo e Alquimia
Nota da TIA: Embora não concordemos com todas as afirmações do Dr. Joseph Farrel e do Dr. Scott de Hart, como aquela em que eles pretendem que o cristianismo “cooptou metáforas alquímicas para engenharia social,” seu alerta de que o transumanismo pode muito bem ser uma tentativa de concretizar a agenda da Alquimia é um bom aviso que todos os católicos devem levar em consideração e investigar. – O editor

Uma tentativa de alcançar um conhecimento gnóstico
- Transumanismo: Um Grimório de Agendas Alquímicas do Dr. Joseph Farrell e Dr. Scott de Hart, explora as profundas conexões entre antigas tradições alquímicas e esforços científicos modernos, particularmente em genética e transumanismo, sugerindo que as tecnologias contemporâneas são extensões de práticas antigas que visam transcender as limitações humanas.
- No centro do texto está o conceito de "reascensão alquímica,” um processo de retorno a um estado primordial de unidade,
simbolizado pela androginia. Esse tema é traçado em tradições religiosas e mitológicas, refletindo a busca da humanidade por superar a fragmentação e alcançar a transcendência.
- Os autores traçam paralelos entre a busca do movimento transumanista por aprimoramento tecnológico (por exemplo, aumento da consciência) e a antiga busca alquímica pela Pedra Filosofal,
enquadrando ambos como tentativas de alcançar o conhecimento supremo e a transcendência.
- O livro examina como as principais religiões se apropriaram de metáforas alquímicas para engenharia social, criando divisões e manipulando a consciência humana. Este "momento Torre de Babel" reflete uma agenda mais ampla para controlar o futuro da humanidade.
- Farrell e de Hart levantam profundas questões éticas sobre as consequências da agenda alquímica, incitando os leitores a considerarem o tipo de futuro que desejam criar. Eles destacam o papel da humanidade na construção de uma existência transcendente, ao mesmo tempo em que alertam contra os dilemas morais de tais transformações.
Os autores começam explorando as raízes alquímicas da ciência moderna, traçando a influência de pensadores renascentistas como Marsilio Ficino. A interpretação de Ficino do "Simpósio" de Platão introduz a ideia do amor como uma força mágica que une o universo.

As antigas crenças alquímicas parecem pressagiar o transumanismo
No centro do livro está a provocativa afirmação de que os esforços científicos modernos, particularmente em genética e transumanismo, são extensões de antigas práticas alquímicas. Os autores destacam o conceito do "homem alquimista-vegetal,” uma fusão de características humanas e vegetais, como exemplo dessa continuidade.
Eles traçam paralelos entre rituais antigos, como a prática maia de fertilizar plantações com sangue humano, e a engenharia genética moderna, na qual genes humanos e vegetais estão interligados. Isso, argumentam, faz parte de uma agenda alquímica mais ampla que visa transformar a humanidade em uma forma nova e transcendente.
Os autores introduzem a ideia da "reascensão alquímica,” um processo de retorno a um estado primordial de unidade e transcendência das limitações da forma humana. Essa visão está profundamente ligada ao conceito de androginia, que simboliza a união dos princípios masculino e feminino.
Eles exploram esse tema em várias tradições religiosas e mitológicas – incluindo a “trindade primordial” do hinduísmo e o texto sagrado maia “Popol Vuh,” que descreve o estado original da humanidade como uma unidade masculino-andrógina. Essa unidade, argumentam os autores, foi fragmentada pelos deuses devido à sua ameaça percebida, refletindo um medo do potencial e da consciência humanos.
O livro então muda seu foco para o movimento transumanista, que busca usar a tecnologia para aprimorar as capacidades humanas e alcançar um estado de “singularidade” – uma fusão da inteligência humana e da máquina. Farrell e de Hart traçam paralelos entre essa visão e a busca alquímica pela Pedra Filosofal, um símbolo de conhecimento e poder supremos.
Eles examinam o trabalho de pensadores transumanistas como Ray Kurzweil, que vislumbram um futuro em que os humanos podem transferir sua consciência para computadores, alcançando a imortalidade virtual. No entanto, os autores alertam que essa busca não é meramente um empreendimento tecnológico, mas uma continuação de antigos sonhos alquímicos de transcender as limitações humanas.
Os autores também exploram as implicações sociais dessa agenda alquímica, particularmente como os "Três Grandes Javismos" – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo – se apropriaram de metáforas alquímicas para engenharia social. Eles argumentam que essas religiões inverteram símbolos antigos para criar uma ordem social fragmentada, dividindo a humanidade em facções concorrentes. Este "momento Torre de Babel,” sugerem, reflete uma manipulação da consciência humana e da sociedade com o objetivo de controlar o futuro da humanidade.

O transumanismo propõe que o homem deve “ascender” fundindo-se com as máquinas
Transumanismo: Um Grimório de Agendas Alquímicas é uma exploração instigante da intersecção entre a sabedoria antiga e a ciência moderna. Desafia os leitores a refletir sobre o potencial de transformação da humanidade e os dilemas éticos impostos pelos avanços tecnológicos e alquímicos. Em última análise, o livro serve como um lembrete de que todos somos participantes do drama cósmico contínuo da criação e da transformação, encarregados de moldar um futuro que se alinhe aos nossos ideais mais elevados.
Leia mais artigos de Ramon Tomey aqui.

Postado em 25 de julho de 2025
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