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Verdades Esquecidas
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Contra o Nazismo e Sistemas Similares

Quando, a pretexto de combater um vírus, vemos autoridades locais, federais e internacionais abusarem de seus poderes e infringirem os direitos naturais de cada pessoa, pensamos em despotismo. A suspensão efetiva de quase todos os direitos dos cidadãos por mais de um ano é uma versão dos métodos Nazistas e uma tentativa de escravizar o mundo.

Esse brutal abuso de autoridade nos fez buscar no ensinamento de Pio XI as condenações que a Santa Madre Igreja fez ao Nazismo em 1937.

Com as devidas adaptações, substituindo a idolatria da pátria e do Estado pela idolatria atual da boa saúde física, vemos que estamos vivendo em um tempo de perseguição religiosa e civil.

A coisa mais triste sobre essas perseguições é que elas também estão sendo endossadas por aqueles mesmos Pastores e Prelados que deveriam se posicionar firmemente contra elas. Esses eclesiásticos progressistas estão fazendo causa comum com as autoridades civis ao proibir os Católicos de assistir às Missas e receber os Sacramentos sob o pretexto de evitar contaminação.

Paradoxalmente, eles apresentam essa negação da Missa e dos Sacramentos aos Católicos como sendo a vontade de Deus – ou seja, o descumprimento dos Mandamentos de Deus e dos Mandamentos da Igreja é supostamente justificado por essa falsa terapia. Fazendo isso, eles estão realizando a perseguição mais cruel já vista na História, onde os pais espirituais matam seus próprios filhos.

Pio XI dirige-se aos Bispos Alemães e os instrui a resistir ao Nazismo.


Papa Pio XI


Nesta hora, em que sua fé é provada, como ouro genuíno, no fogo da tribulação e perseguição, insidiosa ou aberta; em que eles são rodeados de mil formas de organizada opressão da liberdade religiosa; em que a impossibilidade de obter informações conformes à verdade e de defender-se com meios normais muito os abate, eles têm um duplo direito a uma palavra de verdade e encorajamento moral por parte daquele a cujo primeiro predecessor o Salvador dirigiu esta compendiosa palavra: Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça, e tu, uma vez convertido, conforta os teus irmãos" (Lc 22:32).

Antes de tudo, Veneráveis Irmãos, cuidai que a fé em Deus, primeiro e insubstituível fundamento de toda a religião, continue a ser pura e inteira nas regiões da Alemanha. Não pode considerar-se crente em Deus o que usa o nome de Deus retoricamente, mas só quem une a esta veneranda palavra a genuína e digna noção de Deus.

Nem é tal quem, de acordo com uma pretensa concepção precristã do antigo germanismo, coloca em lugar do Deus pessoal o fado sinistro e impessoal, negando a sabedoria divina e sua providência, a qual “com força e suavidade domina duma extremidade da terra à outra” (Sab 8:1), e tudo dirige a um bom fim. Um tal homem não pode pretender ser enumerado entre os verdadeiros crentes.

Se a raça, e o povo, se o Estado e uma sua determinada forma, se os representantes do poder estatal ou outros elementos fundamentais da sociedade humana - possuem, na ordem natural, um posto essencial e digno de respeito — quem, no entanto, os destaca desta escala de valores terrenos - elevando-os à suprema norma de tudo, também dos valores religiosos, e divinizando-os com culto idólatra, inverte e falsifica a ordem, criada e imposta por Deus, está longe da verdadeira fé em Deus e de uma concepção de vida conforme a ela.

Volvei, Veneráveis Irmãos, a atenção ao vezo crescente, que se manifesta em palavras e escritos, de abusar do três vezes santo nome de Deus qual rótulo sem sentido para um produto mais ou menos arbitrário de pesquisas e aspirações humanas. Esforçai-vos que tais aberrações encontrem, entre vossos fiéis, merecida e pronta repulsa. Nosso Deus é o Deus pessoal, transcendente, todo-poderoso, infinitamente perfeito, um na trindade das pessoas e trino na unidade da essência divina, criador do universo, senhor, rei e último fim da história do mundo, o qual não admite, nem pode admitir outras divindades a seu lado.

Este Deus tem dado seus mandamentos de maneira soberana, mandamentos independentes do tempo e do espaço, de país ou raça. Como o sol de Deus resplende indistintamente sobre todo o gênero humano, assim a sua lei não conhece privilégios nem exceções. Governantes e governados, coroados e não-coroados, grandes e pequenos, ricos e pobres dependem igualmente de sua palavra. Da totalidade de seus direitos de Criador promana essencialmente a sua exigência a uma obediência absoluta da parte dos indivíduos e de quaisquer sociedades. E esta exigência de obediência absoluta se estende a todas as esferas da vida, nas quais as questões morais exigem o acordo com a lei divina e, com isto mesmo, a harmonização das mutáveis leis humanas com o complexo das imutáveis ordens divinas.

Somente espíritos superficiais podem cair no erro de falar de um Deus nacional, de uma religião nacional, e empreender a tola tentativa de captar nos limites de um só povo, na estreiteza de uma só raça, Deus, Criador do mundo, rei e legislador dos povos, diante de cuja grandeza as nações são pequenas como "gotas de água que caem dum balde" (Is 40:15).

Pio XI, Encíclica Mit Bennender Sorge 14 de março de 1937

Postado em 5 de fevereiro de 2022


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