NOTÍCIAS: 5 de fevereiro de 2025 (publicada em inglês a 2 de outubro de 2024)
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Panorama de Notícias

TERRA, HABITAÇÃO, TRABALHO –
Tierra, Techo, Trabajo são as três palavras em espanhol, o 3T, que resumem a agenda dos movimentos populares. Representantes desses movimentos foram recebidos oficialmente em 20 de setembro de 2024, pelo Papa Francisco no Vaticano para comemorar seu 10º aniversário de papado. Movimentos Populares é um termo demagógico aproveitado por Francisco que se refere aos muitos grupos comunistas revolucionários ao redor do mundo que são diretamente inspirados por sua amada Teologia da Libertação.
O evento foi coberto pelo L’Osservatore Romano naquele mesmo dia 20 de setembro, bem como em sua edição de 23 de setembro, que transcreveu o longo discurso de Francisco. Estou usando essas fontes para escrever esses comentários.
Para encorajar os participantes, antes do encontro foi anunciado que o Papa Francisco está lançando um novo livro contendo os discursos que ele fez aos Movimentos Populares nos últimos 10 anos. Então, um vídeo de cinco minutos e meio foi lançado, que reproduz alguns trechos da mensagem subversiva de Bergoglio. Você pode assistir
aqui.
O encontro em si começou com uma apresentação do Card. Michael Czerny, SJ, chefe do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Ele se concentrou em uma passagem de Provérbios: “Abre a tua boca a favor do mudo… Abre a tua boca, ordena o que é justo, faze justiça ao necessitado e ao pobre,” (31, 8-9), que ele resumiu na frase de efeito: “Devemos ser a voz daqueles que não têm voz.” Este foi o leitmotif de sua breve palestra.
Ele chegou à conclusão de que o grande problema não é a voz dos pobres, que tem sido ouvida em todos os lugares graças aos esforços da Igreja conciliar, mas a surdez dos ricos... Embora o Cardeal jesuíta tenha dito que a solução não deveria ser violenta, parece que esta seria a única porta deixada aberta, depois que ele apresentou os ricos como irremediavelmente teimosos.
Em seguida, três leigos do Sri Lanka, África do Sul e Argentina falaram sobre terra, moradia e trabalho, representando respectivamente a (Via Campesina), a Slum Dwellers International (Moradores de Favelas) e a União dos Trabalhadores pela Economia Popular (Union de los Trabajadores de la Economia Popular).
Ainda antes do discurso de Francisco, o conhecido agitador de esquerda Juan Grabois – também da Argentina – apresentou o Roteiro para os Movimentos Populares:
Não há nada de novo aqui. É a mesma mensagem da Teologia da Libertação dos últimos 50 anos, que promoveu as invasões de fazendas e casas lideradas por agentes “pastorais” que distribuem facões e rifles para matar os proprietários e destruir as propriedades – com tudo abençoado pelos padres.
Desde que Bergoglio se tornou Papa, ele tem usado a autoridade papal para pressionar governos a aprovar leis que favorecem essa agenda comunista. Ele usa os Movimentos Populares como parte da manobra: ele parece estar “aconselhando” governos a mudar, mas esses movimentos agem como invasores práticos que tomam posse de propriedades.
Então, agora chegamos ao discurso papal.
Uma sopa minestrone
Imagino que o L’Osservatore Romano teve que adiar a publicação da palestra de Francisco para outra edição porque era tão longa que não cabia na primeira edição publicada no dia do encontro. De fato, era longa: é uma palestra de 4.928 palavras impressa em 11 páginas (fonte pequena…). Você pode vê-la aqui.
Imprimi e li. Não consegui encontrar nenhuma lógica em todo o discurso. O discurso de Francisco me pareceu uma oportunidade para ele desabafar seu ódio anticapitalista em uma colcha de retalhos de temas desconexos, sem nenhuma preocupação intelectual.
Ditadores como Fidel Castro e demagogos como Juan Perón costumavam fazer longos discursos diante de suas audiências subservientes, que não podiam reclamar ou seriam devidamente "dispensadas." Francisco parece ter adotado o estilo desses líderes que ele admira.
Como a própria equipe do Vaticano não conseguiu dividir seu discurso em partes racionais — não havia legendas nem mesmo parágrafos como pontos de referência — tentarei distribuir alguns petiscos desse ‘minestrone’ para dar aos meus leitores um gostinho dela. (Estou traduzindo do texto italiano)
Luta de classes
Em 5.000 palavras, ele quase se esqueceu de mencionar Jesus Cristo, de quem ele deveria ser o Vigário na Terra. De fato, só encontrei o nome de Jesus usado quatro vezes, e então apenas de passagem. Em vez disso, em cada parágrafo, encontrei uma forte linguagem revolucionária empregada para destruir o que resta da civilização cristã na sociedade de hoje.
Infelizmente, hoje é isso que um Papa verdadeiramente progressista faz...
O evento foi coberto pelo L’Osservatore Romano naquele mesmo dia 20 de setembro, bem como em sua edição de 23 de setembro, que transcreveu o longo discurso de Francisco. Estou usando essas fontes para escrever esses comentários.

Bergoglio se encontra com representantes dos
Movimentos Populares no Palazzo San Calisto
O encontro em si começou com uma apresentação do Card. Michael Czerny, SJ, chefe do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Ele se concentrou em uma passagem de Provérbios: “Abre a tua boca a favor do mudo… Abre a tua boca, ordena o que é justo, faze justiça ao necessitado e ao pobre,” (31, 8-9), que ele resumiu na frase de efeito: “Devemos ser a voz daqueles que não têm voz.” Este foi o leitmotif de sua breve palestra.
Ele chegou à conclusão de que o grande problema não é a voz dos pobres, que tem sido ouvida em todos os lugares graças aos esforços da Igreja conciliar, mas a surdez dos ricos... Embora o Cardeal jesuíta tenha dito que a solução não deveria ser violenta, parece que esta seria a única porta deixada aberta, depois que ele apresentou os ricos como irremediavelmente teimosos.
Em seguida, três leigos do Sri Lanka, África do Sul e Argentina falaram sobre terra, moradia e trabalho, representando respectivamente a (Via Campesina), a Slum Dwellers International (Moradores de Favelas) e a União dos Trabalhadores pela Economia Popular (Union de los Trabajadores de la Economia Popular).
Ainda antes do discurso de Francisco, o conhecido agitador de esquerda Juan Grabois – também da Argentina – apresentou o Roteiro para os Movimentos Populares:
- Terra (Tierra) – Uma reforma agrária integral para dar terra a todos;
- Habitação (Techo) – Uma reforma sócio-urbana em cada país para fornecer a cada pessoa sua própria casa;
- Trabalho (Trabajo) – O estabelecimento de uma economia mista na qual as esferas pública e privada serão integradas com a esfera “popular” para que não haja mais pessoas desempregadas.

Um Francisco indignado mostra seu punho e critica o capitalismo em seu longo discurso
Desde que Bergoglio se tornou Papa, ele tem usado a autoridade papal para pressionar governos a aprovar leis que favorecem essa agenda comunista. Ele usa os Movimentos Populares como parte da manobra: ele parece estar “aconselhando” governos a mudar, mas esses movimentos agem como invasores práticos que tomam posse de propriedades.
Então, agora chegamos ao discurso papal.
Uma sopa minestrone
Imagino que o L’Osservatore Romano teve que adiar a publicação da palestra de Francisco para outra edição porque era tão longa que não cabia na primeira edição publicada no dia do encontro. De fato, era longa: é uma palestra de 4.928 palavras impressa em 11 páginas (fonte pequena…). Você pode vê-la aqui.

Acima, Francisco chegando à reunião; abaixo, Juan Grabois agitando as massas

Ditadores como Fidel Castro e demagogos como Juan Perón costumavam fazer longos discursos diante de suas audiências subservientes, que não podiam reclamar ou seriam devidamente "dispensadas." Francisco parece ter adotado o estilo desses líderes que ele admira.
Como a própria equipe do Vaticano não conseguiu dividir seu discurso em partes racionais — não havia legendas nem mesmo parágrafos como pontos de referência — tentarei distribuir alguns petiscos desse ‘minestrone’ para dar aos meus leitores um gostinho dela. (Estou traduzindo do texto italiano)
Luta de classes
- “Não deixem que o povo se resigne; o povo deve organizar-se e perseverar na construção diária da comunidade e, ao mesmo tempo, na luta contra as estruturas de injustiça social
- “Se os Movimentos Populares não reclamarem, se não levantarem a voz, se não lutarem, se não despertarem a consciência [dos outros], as coisas serão ainda mais difíceis.”
- “Continuem a combater esta economia criminosa com a economia do povo. Não tenho certeza se é lícito falar de uma 'economia do povo.' Acredito que sim. Se é algo que alguém não entende, então coloquem em ação para que ele possa entender. Não desistam, por favor. Sei que estou pedindo uma coisa difícil, mas é realmente necessário.”
- “Por outro lado, tenho esperança de vê-lo segurando a bandeira de 'terra, moradia, trabalho (tierra, techo, trabajo). Os três Ts. Agradeço por isso. Mesmo diante de tanto pessimismo, ainda acredito no fermento, que é mais forte. Se vocês forem o fermento, as coisas mudarão.”
- “Porém, os frutos do desenvolvimento econômico não são bem distribuídos. Esta é uma realidade evidente, que, se não mudar, gerará perigos cada vez maiores. Se não houver políticas – boas políticas, políticas racionais e justas – que reforcem a justiça social para que todos tenham Terra, Moradia e Trabalho, para que todos tenham um salário justo e seus devidos direitos sociais, se não tivermos isso, então a lógica do consumismo material e humano se espalhará, deixando em seu rastro a violência e a desolação. Ou a harmonia da justiça social ou a violência que vem com a desolação.”
- “Sim, vejo algo que me preocupa, algo que promove uma maneira perversa de ver a realidade, uma maneira que exalta a acumulação de riqueza como se fosse uma virtude. Eu digo a vocês: isso não é uma virtude, é um vício. A riqueza é feita para ser codividida, para criar, para confraternizar. Acumular não é virtuoso, não é virtuoso. Distribuir, sim, isso é [virtuoso].”
- “É um paradoxo que muitas vezes as grandes fortunas têm pouco a ver com mérito: elas vêm de aluguéis ou foram herdadas; são o fruto da exploração de pessoas e da destruição da natureza; são o produto da especulação financeira e da evasão fiscal; derivam da corrupção e do crime organizado. Em geral, muitas fortunas são acumuladas dessa forma.”
- “A competição cega para ter salários maiores não é uma força criativa; ao contrário, é uma abordagem ruim, um caminho para a perdição. É um comportamento irresponsável, imoral e irracional que destrói a criação e divide os povos. Não deixaremos de denunciá-lo.”
Em 5.000 palavras, ele quase se esqueceu de mencionar Jesus Cristo, de quem ele deveria ser o Vigário na Terra. De fato, só encontrei o nome de Jesus usado quatro vezes, e então apenas de passagem. Em vez disso, em cada parágrafo, encontrei uma forte linguagem revolucionária empregada para destruir o que resta da civilização cristã na sociedade de hoje.
Infelizmente, hoje é isso que um Papa verdadeiramente progressista faz...
