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NOTÍCIAS: 1 de junho de 2022 (publicada em inglês a 4 de maio de 2022)
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Atila Sinke Guimarães
ENFRENTANDO UM ATAQUE ATÔMICO RUSSO - Com a invasão da Ucrânia pelo Exército Vermelho Russo e as sanções econômicas que o Ocidente impôs às autoridades e empresas russas, estamos lendo sobre a ameaça iminente de um ataque nuclear russo contra o Ocidente (1) como não apenas possível, mas provável.

Refiro-me aos seguintes fatos:
  • 24 de fevereiro de 2022 - No mesmo dia em que a invasão russa foi lançada, Putin declarou que, se qualquer nação ocidental interviesse em favor da Ucrânia, "teria consequências que nunca se viu." (SWP, 20 de abril de 2022)

  • Lavrov

    Os comunistas não vão parar até que alcancem a dominação mundial - eles seguem ordens

  • 27 de fevereiro - Putin alertou o Ocidente que o arsenal nuclear da Rússia foi colocado em "um regime especial de alerta." (Ibid.)

  • 26 de março – O ministro da Defesa, Sergei Shoigy, afirmou que a prontidão nuclear é uma prioridade. Suas palavras foram: “Continuamos a entrega antecipada de armas e equipamentos por meio de créditos. As prioridades são armas de longo alcance e alta precisão, equipamentos de aeronaves e manutenção da prontidão de engajamento das forças nucleares estratégicas.” (The Guardian, 26 de março de 2022)

  • 26 de março - Dimitry Medvedev, ex-presidente da Rússia comunista e chefe de seu conselho de segurança, afirmou que o país pode usar armas nucleares contra armas convencionais de acordo com a política nuclear russa. Um de seus itens é que os comunistas podem usar armas nucleares "no caso de um ato de agressão contra a Rússia e seus aliados, que ponha em risco a própria existência do país." (Ibid.)

  • 25 de abril - Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, disse que a OTAN já está travando uma guerra por procuração na Ucrânia fornecendo armamento para este país e que o Ocidente não deve subestimar o risco elevado de uma guerra nuclear. (Reuters, 26 de abril de 2022)

  • 29 de abril - Putin afirmou que qualquer intervenção de países ocidentais na Ucrânia causaria uma resposta russa "rápida como um relâmpago. (CNBC, 29 de abril de 2022)
Agora, paralelamente a essas ameaças, os comunistas russos estão cometendo crimes de guerra na Ucrânia, que incluem:
    War crimes

    Crimes de guerra, caracterizados por ataques contra igrejas, monumentos históricos e áreas residenciais civis

  • Bombardeando igrejas;

  • Bombardeando residências e apartamentos em áreas sem qualquer alvo militar;

  • Bombardeando hospitais e maternidades;

  • Fazendo acordos para corredores humanitários apenas para forçar a deportação em massa de civis ucranianos para a Rússia;

  • Nesses "corredores humanitários," matando passageiros de ônibus que transportam refugiados de cidades cercadas pelo Exército Vermelho;

  • Matando civis indefesos enquanto os militares russos se retiram de seu fraco desempenho na Ucrânia Ocidental;

  • Enterrando inúmeros civis mortos em valas comuns não identificados para esconder o grande número de cadáveres;

  • Quando as valas comuns são descobertas, trazendo fornos crematórios portáteis para incinerar os cadáveres para não deixar evidências.
Esses são alguns dos crimes de guerra que devem ser punidos pelos encarregados de fazer cumprir o Direito Internacional e os tratados feitos entre as nações civilizadas. Na ausência de uma autoridade para impor essas punições, um grupo de nações ou qualquer nação que ainda tenha honra deve punir o criminoso.

Outro perigo que não é teórico é que a Rússia já tem controle virtual sobre a Bielorrússia e o Cazaquistão e pode estender seu ataque contra a Moldávia para anexar a Transnístria, que é uma faixa separatista predominantemente comunista encravada entre o rio Nistru e a fronteira com a Ucrânia. As repúblicas bálticas da Lituânia, Letônia e Estônia, bem como a Finlândia, que fazem fronteira com a Rússia a oeste, também estão sob risco direto de um ataque.

A primeira conclusão é que estamos testemunhando a reconstrução da União Soviética, que tem sido executada pela estratégia de manter os EUA e a OTAN à distância pelo medo de um ataque nuclear, usando diferentes pretextos.

Diante da possibilidade de uma guerra nuclear, os Estados Unidos parecem acreditar que Putin está apenas blefando para intimidar o Ocidente e, portanto, não está levando o risco nuclear a sério. Eu acredito que esta é uma decisão imprudente que não está longe de ser uma traição.

De fato, o poderio militar americano foi construído para enfrentar um possível conflito com a Rússia e a China. Agora que o conflito se aproxima, vemos o Chefe de Estado e as autoridades militares desempenhando o papel otimista. Nesta situação precária não há espaço para "otimismo." O país deve estar preparado para o pior. O otimismo nessas circunstâncias é sinônimo de traição.

Pope and the bomb

Papa Francisco adota uma abordagem humanitária à guerra em vez de aplicar a Doutrina Católica

Os EUA e a OTAN têm a obrigação de demonstrar sua força se não quiserem capitular e entregar o mundo livre ao Comunismo.

No Ocidente, o medo de uma guerra nuclear – ainda que natural – foi muito exagerado e se transformou em pânico, gerado pela propaganda comunista externa e seus inestimáveis aliados dentro: Esses aliados incluem a mídia, a academia, os políticos de esquerda, as autoridades da Igreja Católica, bem como – que paradoxo! – a direita e os conservadores pró-Putin e contra os EUA....

Esse pânico é irracional e só favorece o Comunismo.

A doutrina Católica sobre a guerra nuclear é muito clara conforme definida pelo Papa Pio XII. De fato, ele afirmou em 1956:

"É certo que mesmo nas circunstâncias atuais a guerra não pode ser considerada ilícita para uma nação se defender com eficiência e alcançar a vitória quando é atacada injustamente e todos os esforços para evitá-la se mostraram fúteis." (2)

Esta doutrina nos dá a segurança de que os princípios do Direito Natural que sempre governaram a guerra justa se aplicam coerentemente a uma guerra nuclear.

Se o Ocidente não mostrar valor, acabará sendo conquistado pelo Comunismo. Seus agentes – sejam eles o nome de Putin ou Xi Jinping – nunca vão parar até que alcancem seu objetivo final: a dominação total do mundo.

A histeria orquestrada espalhada pelo Papa Francisco e seus subordinados, bem como o elogio de Putin como um "Cristão conservador" disseminada pela Quinta-Coluna, que se infiltrou na Ala Direita do Ocidente, não passam de ferramentas usadas pelo Comunismo para se preparar para sua conquista..

Diante do risco de uma hecatombe nuclear, apoio as palavras do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que escreveu sobre tal ameaça:

El Cid

Diante da hecatombe nuclear devemos tomar uma posição de Fé e Honra

"Se queremos evitar as guerras e as hecatombes, combatamos nas suas causas. A corrupção das ideias e dos costumes, a impiedade oficial dos Estados laicos, a crescente oposição entre o direito positivo e o Direito de Deus: eis o que nos expõe à ira de Deus e ao castigo do Criador, e nos leva à guerra mais do que qualquer outra coisa.

"Se, para evitar a guerra, as nações Ocidentais cometessem um pecado ainda maior do que os atuais, consentindo em viver sob o regime comunista, jugo em condições condenadas pela Moral Católica, eles desafiariam a própria ira de Deus e invocariam sobre si mesmos os efeitos de sua ira. …

"Se os sacrificássemos [a família e os bens] para evitar uma catástrofe, não estaríamos perdendo, pela vida, a própria razão de viver em um mundo transformado em uma imensa senzala? …

"Um ato supremo e heróico de fidelidade nesta hora poderia cobrir diante de Deus uma multidão de pecados, inclinando-O a desviar de nós o cataclismo que se aproxima. …

"Perante os planos insidiosos do Comunismo Internacional, que Nossa Senhora de Fátima obtenha para todos nós, que temos o dever de lutar, a coragem de exclamar 'non possumus' [não podemos] (Atos 4,20)." (3)

  1. Aconselho meu leitor a ter em mente que existem dois tipos de armas nucleares que podem ser usadas: as armas nucleares táticas, também chamadas de ogivas nucleares (mísseis menores de curto alcance carregando um quiloton ou menos), e as armas nucleares estratégicas de mísseis (de longo alcance) de até 100 quilotons que podem atingir até 2.500 quilômetros). As armas nucleares táticas podem ser disparadas por tanques, submarinos simples ou baterias de mísseis comuns. As armas nucleares estratégicas exigem submarinos especiais ou grandes lançadores de mísseis. (BBC report)
    Tanto a OTAN quanto a Rússia têm mais ou menos a mesma quantidade de ogivas nucleares, cerca de 6.000.
  2. Pio XII, Alocução de Natal de 1956, L'Osservatore Romano, 24-25 de dezembro de 1956. Sob a ameaça de destruição bélica atômica, química e bacteriológica, o princípio da legítima defesa de um Estado também foi reconhecido por Pio XII em sua Alocução de 18 de abril de 1954.
  3. Plinio Corrêa de Oliveira, A Liberdade da Igreja no Estado Comunista, São Paulo, Vera Cruz, 1967, p. 31; A Igreja e o Estado Comunista: A Coexistência Impossível. 1963, cap. X.