Desde 1962, ano da primeira sessão do Concílio Vaticano II, ouvimos incessantemente o ecumenismo. Até agora, muitos dos fiéis Católicos não engoliram a versão progressista desse chamado amor por nossos irmãos separados. Existem grandes círculos de Católicos, mais amplos que os meios tradicionalistas e conservadores, que não aceitam essa união desejada com Protestantes e Cismáticos.
Essa conclusão, que afirmo com satisfação, também foi expressa - mas com pesar - pelo chefe do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Edward Cassidy. Dirigindo-se aos Bispos Católicos dos EUA em 12 de Novembro de 2000, ele declarou: "A Igreja não pode ser fiel a si mesma a menos que seja ecumênica." E acrescentou: "Esta é uma verdade muito pouco apreciada por muitos Católicos" (O Angelus , 17 de Novembro de 2000, p. 2)
Aproveito essa admissão do bem informado Cardeal Cassidy para incentivar meus irmãos tradicionalistas a continuarem firmemente em nossa posição correta, que é um ponto de partida para um grande número de Católicos em todo o mundo. Manter nossas convicções fortalece a fé de muitas pessoas e ajuda a impedir que elas sejam dominadas pelo progressismo. Além disso, do ponto de vista estratégico, nossa posição ajuda a desacelerar a marcha do progressismo e, assim, apressar sua inevitável deterioração.
“Dada a atualidade do tema deste artigo (31 de Março de 2001), TIA do Brasil resolveu republicá-lo - mesmo se alguns dados são antigos - para benefício de nossos leitores.”
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